terça-feira, 19 de maio de 2009

Um bom livro


O delírio de Dawkins

Considerado o ícone do ateísmo contemporâneo, Richard Dawkins, autor de Deus, um delírio, tem suas idéias postas à prova pela análise minuciosa e perspicaz de Alister McGrath e sua esposa Joanna McGrath , em O delírio de Dawkins.
Alister, outrora ateu, doutorou-se em biofísica molecular antes de tornar-se teólogo. Admirador da obra de Dawkins, Alister revela sua perplexidade pela guinada irracional de seu colega de Oxford, não tanto pelo ateísmo em si, mas pela absoluta inconsistência de seus argumentos, aliados à intolerância desmedida.
Ao discutir os pressupostos de Dawkins, os autores trazem à tona questões fundamentais dos tempos pós-modernos ¯ fé, coexistência de religião e ciência, liberdade de crença, o sentido da vida e a busca de significado ¯ que, a julgar pela repercussão de Deus, um delírio, merecem contundente posicionamento cristão.
"Alister McGrath (Universidade de Oxford) analisa as conclusões do livro Deus, um delírio e desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath demonstra como Richard Dawkins abandonou sua usual racionalidade para abraçar o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista."
— Francis Collins, Diretor do Projeto Genoma.
"Os autores de O delírio de Dawkins atacam o flanco do fundamentalismo ateísta de Dawkins e conseguem afastá-lo do campo de batalha."

O cristianismo tem sido duramente atacado por homens como o cientista Richard Dawkins, que é hoje o maior porta-voz do ateísmo do mundo, conhecido também como o “rottweiler de Darwin”.
Dawkins é evolucionista, zoólogo, etólogo, professor na Universidade de Oxford. É autor de vários livros que combatem a religião. Sua última obra é o best-seller “Deus, um delírio”. Ele prega o ateísmo contundentemente. Recentemente iniciou uma batalha pela defesa do ateísmo nas escolas britânicas.
Mas se existe um Richard Dawkins para pregar o ateísmo, há vários intelectuais cristãos de peso e renome internacional na atualidade que pregam o evangelho energicamente. Temos na nossa artilharia R.C. Sproul, Ravi Zacharias, Norman Geisler, William Lane Craig, Nancy Pearcy, Os Guiness.
Outro fuzileiro do céu é o ex-ateu Alister McGrath, professor de teologia histórica da Universidade de Oxford. Ele possui doutorados em biofísica molecular e em teologia pela Oxford. Seu último livro chama-se “O delírio de Dawkins”, onde ele refuta as divagações tolas de Dawkins.
Neste livro Alister revela sua perplexidade pela guinada irracional de seu colega de Oxford, não tanto pelo ateísmo em si, mas pela absoluta inconsistência de seus argumentos, aliados à intolerância desmedida.
Francis Collins, diretor do Projeto Genoma, comenta sobre o livro: “Alister desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath demonstra como Richard Dawkins abandonou sua usual racionalidade para abraçar o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista”. O próprio Collins também escreveu o livro “A linguagem de Deus”, onde apresenta evidências da existência de Deus.

3 comentários:

  1. Amigo, sinceramente não li os dois livros em questão, mas acompanhei toda a polêmica que girou em torno deste embate.
    A grande verdade é que nos sentimos inseguros tendo uma fé na qual poucos acreditam. É necessário provar por A mais B. É necessário 'converter'. Isso equivale a PODER. Não o poder do dinheiro mas o poder de abrandar nossa mente pertubada pelas dúvidas.

    Outro ponto. Sou uma pessoa relativamente religiosa mas dentro da minha religião existe uma persistência na tentativa de juntar CIÊNCIA&RELIGIÃO. Bem, não sou adepto desta linha. Estou tranquilo em caminhar com a fé em Deus e a ciência do meu lado. E não creio, ser esse o momento, de tentarmos unificar essas duas coisas. Não acho necessário que se prove pelo método cartesiano sobre a existência de Deus. Isso realmente não me importa.

    Enfim, o senhor Dawkins está errado pois trata seu ateísmo de uma forma fundamentalista e espetaculosa. Coisa mesmo de gringo deslumbrado. E o senhor Alister McGrath também, pois em seu livro deve elocubrar exaustivamente, com argumentos filosóficos de difícil entendimento, para forçar a barra em provar cientificamente que Deus existe.

    A dúvida faz parte do mistério.

    Abraços

    Blog de um brasileiro

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  2. Na verdade,meu amigo, o casal McGrath "combate" ciência com ciência. Também concordo que se partimos p/ um duelo científico-metafísico não cheremos a lugar nenhum. Aliás, não se pode usar a filisofia p/ provar cientificamente que Deus existe!
    O livro apenas rebate com simplicidade o que Dawkins tenta empurrar goela abaixo dos leitores. O mesmo serve p/ alguns teólogos,sacerdotes, padres,pastores que fazem o mesmo.

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  3. Prezado Amigo:

    Permita-me expressar minha modesta opinião, respaldada nos escritos de Sigmund Freud e de Carl Gustav Jung e que se traduz, mais ou menos, pela seguinte expressão:

    "Quando alguém tenta provar ou defender tenazmente alguma "verdade" consciente; provavelmente é porque tem dúvidas inconscientes"

    Logo, posições extremadas despertam logo a desconfiança.

    "In medium virtus" já dizia o antigo filóso.

    De fato, o equilíbrio, a sensatez e a sobriedade estão "no meio" e não nos extremos.

    Quem crê ou descrê deve fazê-lo com tranquilidade. O que passar disso deixa de ser confiável.

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